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domingo, 2 de outubro de 2011

Ig Nobel (Prémios Nobel Insólitos)

Responsabilidade da revista humorística Annals of Improbable Research, os prémios IgNobel são atribuídos todos os anos a investigações que não podem, ou não devem, ser repetidas. Segundo a organização, “são prémios que nos fazem rir e, depois, nos fazem pensar”. Este ano, os prémios foram distribuídos em dez categorias diferentes, honrando áreas como a Química, a Física ou a Medicina.
IgNobel da Matemática – foi atribuído a três cidadãos americanos, um coreano e um ugandês que previram o fim do mundo para datas que já passaram. O comité IgNobel diz que os laureados ensinaram as pessoas de todo o mundo “a ser cuidadosas quando fazem cálculos e previsões matemáticas”.
IgNobel da Paz  – foi atribuído ao presidente da câmara de Vilnius, na Lituânia, por “demonstrar que o problema do estacionamento ilegal de carros de luxo pode ser resolvido com o recurso a carros de combate”.
IgNobel da Física – Philippe Perrin, Cyril Perrot, Dominique Deviterne e Bruno Ragaru (França) e Herman Kingma (Holanda) venceram com um artigo que escreveram na revista científica Acta Oto-laryngologica, em 2000, onde explicavam por que razão os lançadores de disco ficavam tontos e os lançadores de martelo não.
IgNobel da Biologia – para uma dupla de investigadores ( Darryl Gwynne e David Rentz) que fez um estudo sobre uma espécie de escaravelho australiana que tenta copular com as caricas de determinada marca de cerveja, publicado na revista Australian Journal of Entomology em 2007
IgNobel da Fisiologia – foi para um artigo da revista Current Zoology, que demonstrou que não há qualquer prova de que o bocejo seja contagioso numa determinada espécie de tartaruga.
IgNobel da Química – sete japoneses repartiram o prémio  por terem conseguido determinar a quantidade certa de wasabi (tempero japonês) que é necessário espalhar no ar para acordar pessoas em caso de incêndio. Com esta descoberta, os japoneses registaram uma patente de um alarme de wasabi.
IgNobel da Medicina – foi para diversos investigadores que estudaram o processo de decisão quando se sente necessidade de urinar, tendo concluído que, em alguns casos, a decisão é mais acertada, e que, noutros, a decisão é mais sujeita a erro. Os artigos foram publicados pelas revistas Physiological Science e Neurology and Urodynamics
IgNobel de Segurança Pública -  John Senders da Universidade de Toronto, no Canadá, pela realização de uma série de experiências de segurança em que uma pessoa conduz um automóvel numa estrada importante, enquanto é massacrado com uma espécie de flash diretamente no rosto, cegando-o.
Eis o vídeo promo da cerimónia:


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